Estreia hoje em São Paulo uma das coisas mais sensacionais dos últimos tempos, o documentário O Poder do Soul (Soul Power, 2009). Dirigido por Jeffrey Levy-Hinte, o filme é o registro musical do histórico embate entre os pesos-pesados Muhammad Ali e George Foreman no Zaire (atual República Democrática do Congo), África, em 1974. Fora a luta em si – um espetáculo com E gigante para quem, como eu, aprecia boxe -, artistas como B.B.King , James Brown, Miriam Makeba, The Spinners, Bill Withers, Celia Cruz, entre outros, alternaram-se explosivamente no palco. Está tudo ali: a complexidade de produção de um evento como aquele no Zaire dos anos 1970, as trapalhadas e a corrupção do governo local - o horrendo ditador Mobutu Sese Seko dava as cartas por lá e desembolsou 10 milhões de dólares para bancar a festança -, as reflexões dos artistas negros que pela primeira vez pisavam em território africano, as provocações de Ali e o silêncio de Foreman. Um desbunde. O episódio esportivo/musical já havia sido tema de outro documentário supimpa, Quando Éramos Reis (When We Were Kings, 1996), que trata mais da nobre arte e foi montado pelo diretor d’O Poder do Soul. Ah! Ali venceu a luta.
Estreia hoje em São Paulo uma das coisas mais sensacionais dos últimos tempos, o documentário O Poder do Soul (Soul Power, 2009). Dirigido por Jeffrey Levy-Hinte, o filme é o registro musical do histórico embate entre os pesos-pesados Muhammad Ali e George Foreman no Zaire (atual República Democrática do Congo), África, em 1974. Fora a luta em si – um espetáculo com E gigante para quem, como eu, aprecia boxe -, artistas como B.B.King , James Brown, Miriam Makeba, The Spinners, Bill Withers, Celia Cruz, entre outros, alternaram-se explosivamente no palco. Está tudo ali: a complexidade de produção de um evento como aquele no Zaire dos anos 1970, as trapalhadas e a corrupção do governo local - o horrendo ditador Mobutu Sese Seko dava as cartas por lá e desembolsou 10 milhões de dólares para bancar a festança -, as reflexões dos artistas negros que pela primeira vez pisavam em território africano, as provocações de Ali e o silêncio de Foreman. Um desbunde. O episódio esportivo/musical já havia sido tema de outro documentário supimpa, Quando Éramos Reis (When We Were Kings, 1996), que trata mais da nobre arte e foi montado pelo diretor d’O Poder do Soul. Ah! Ali venceu a luta.
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