William Calhoun (bateria), Corey Glover (voz), Doug Wimbish (baixo), Vernon Reid (guitrra): feras
É raro eu escutar os álbuns do Living Colour nos dias que correm. Mas o trabalho do quarteto novaiorquino me é caro por questões ligadas ao papel do negro na cultura pop. É caro também pela memória afetiva. Afinal, houve um episódio tragicômico no Hollywood Rock de 1992, no Estádio do Pacaembu, quando da primeira vinda dos músicos ao Brasil, envolvendo a mim, uma ex-namorada e uma amiga, bom, deixa pra lá...
O fato é que ainda que não eu frequente os discos com a regularidade de outrora, sempre procuro assistir às feras ao vivo. O que é uma experiência que eu recomendo com veemência. Tocaram ontem lá no Via Funchal, em São Paulo, como se não houvesse amanhã. Quase três horas de pancada virtuose, metálica, funkeada, jazzy, punk rocker. Repertório antigo mesclado àquele que faz parte do mais recente álbum deles, The Chair In The Doorway (2009) – a balada, que eu adoro, "Love Rears Its Ugly Head" e "Should I Stay Or Should I Go", do The Clash, figuraram no bis, por exemplo. Isso tudo com direito a uma interação absurda com a plateia reduzida. Baixista e vocalista descerem do palco e circularam no chão e nas mãos da rapaziada em meio à execução das canções. Realmente algo bonito de se ver. Sei que depois do showzaço ainda encararam uma sessão de autógrafos. Vivos e em cores.
É raro eu escutar os álbuns do Living Colour nos dias que correm. Mas o trabalho do quarteto novaiorquino me é caro por questões ligadas ao papel do negro na cultura pop. É caro também pela memória afetiva. Afinal, houve um episódio tragicômico no Hollywood Rock de 1992, no Estádio do Pacaembu, quando da primeira vinda dos músicos ao Brasil, envolvendo a mim, uma ex-namorada e uma amiga, bom, deixa pra lá...
O fato é que ainda que não eu frequente os discos com a regularidade de outrora, sempre procuro assistir às feras ao vivo. O que é uma experiência que eu recomendo com veemência. Tocaram ontem lá no Via Funchal, em São Paulo, como se não houvesse amanhã. Quase três horas de pancada virtuose, metálica, funkeada, jazzy, punk rocker. Repertório antigo mesclado àquele que faz parte do mais recente álbum deles, The Chair In The Doorway (2009) – a balada, que eu adoro, "Love Rears Its Ugly Head" e "Should I Stay Or Should I Go", do The Clash, figuraram no bis, por exemplo. Isso tudo com direito a uma interação absurda com a plateia reduzida. Baixista e vocalista descerem do palco e circularam no chão e nas mãos da rapaziada em meio à execução das canções. Realmente algo bonito de se ver. Sei que depois do showzaço ainda encararam uma sessão de autógrafos. Vivos e em cores.
Comentários
A interatividade foi a maior que eu ja presenciei. O Baixista foi para a galera várias vezes sendo duas delas muito intensamente. Um por cima com o publico brasileiro levando Doug por cima da platéia até o meio e o devolvendo ao palco... na maior energia positiva. E outra com ele se lançando no meio do publico, ali pé no chão e tocando de verdade com o show em andamento, é!
Corey Glover quis também e provou dessa energia, foi para a galera. Ele deve ter se sentido seguro e confiante em nós brasileiros, rs.
Muito maneiro. Bro, tentei mander um email no BN mas retornou. Manda um salve no betoside@gmail.com
Living Colour, que venham logo novamente.