Foto do hotsite do Tim Festival
Sonny Rollins retornou ao Brasil (esteve aqui pela última vez em 1985) e fez estragos consideráveis no palco do Auditório Ibirapuera nesta terça-feira, 21. O saxofonista norte-americano abriu com chave de ouro a programação do Tim Festival 2008. É como eu dizia ao amigo José Flávio Júnior, o cara é uma lenda do jazz, um colosso – como atesta o álbum Saxophone Colossus, de 1956, mas não dá a mínima para isso. Faz de seu ofício um júbilo novo e afasta de si o cálice de lenda viva. Não foram poucos os momentos em que ele marcou os compassos com as mão gigantes, curtindo muito o som produzido, e observou a performance fluida de seus companheiros de banda, o trombonista Clifton Anderson, o guitarrista Robert Broom, o baixista Bob Cranshaw e o baterista Kobie Watkins.
Após os aplausos ruidosos da platéia diante de composições do naipe de "Strode Rode" e "Nice Lady", o saxofonista mandou: "Muito obrigado a todos! Vou tocar mais algumas músicas, caso tenha fôlego para continuar. Mas, claro, isso foi uma piada."
Piada mesmo, temas como "They Say It's Wonderful", de Irving Berlin; "I'm a Sentimental Mood" , baladaça de Duke Ellington; "Someday I'll Find You", standard de Noel Coward, foram interpretados num misto de delicadeza e veemência. Trunfos como "Tenor Madness", do disco que ele gravou com John Coltrane em 1956, e "Isn't She Lovely", de Stevie Wonder, também foram jogados na mesa para o deleite da audiência – e do quinteto ali em cima do palco. Não contente com a robustez do repertório apresentado, Rollins ainda mostrou que é um grande showman. Lá pelas tantas, postou-se quase que na beirada do palco, inclinado para frente, num solo incrível. Tem 78 anos bem vividos.
Digo tudo isso para alertar que a apresentação GRATUITA que Sonny Rollins faz no sábado, dia 25, às 11 h, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, é programa obrigatório para aqueles que gostam da música, e, por ventura, não estiveram no Auditório ontem.
Sonny Rollins retornou ao Brasil (esteve aqui pela última vez em 1985) e fez estragos consideráveis no palco do Auditório Ibirapuera nesta terça-feira, 21. O saxofonista norte-americano abriu com chave de ouro a programação do Tim Festival 2008. É como eu dizia ao amigo José Flávio Júnior, o cara é uma lenda do jazz, um colosso – como atesta o álbum Saxophone Colossus, de 1956, mas não dá a mínima para isso. Faz de seu ofício um júbilo novo e afasta de si o cálice de lenda viva. Não foram poucos os momentos em que ele marcou os compassos com as mão gigantes, curtindo muito o som produzido, e observou a performance fluida de seus companheiros de banda, o trombonista Clifton Anderson, o guitarrista Robert Broom, o baixista Bob Cranshaw e o baterista Kobie Watkins.
Após os aplausos ruidosos da platéia diante de composições do naipe de "Strode Rode" e "Nice Lady", o saxofonista mandou: "Muito obrigado a todos! Vou tocar mais algumas músicas, caso tenha fôlego para continuar. Mas, claro, isso foi uma piada."
Piada mesmo, temas como "They Say It's Wonderful", de Irving Berlin; "I'm a Sentimental Mood" , baladaça de Duke Ellington; "Someday I'll Find You", standard de Noel Coward, foram interpretados num misto de delicadeza e veemência. Trunfos como "Tenor Madness", do disco que ele gravou com John Coltrane em 1956, e "Isn't She Lovely", de Stevie Wonder, também foram jogados na mesa para o deleite da audiência – e do quinteto ali em cima do palco. Não contente com a robustez do repertório apresentado, Rollins ainda mostrou que é um grande showman. Lá pelas tantas, postou-se quase que na beirada do palco, inclinado para frente, num solo incrível. Tem 78 anos bem vividos.
Digo tudo isso para alertar que a apresentação GRATUITA que Sonny Rollins faz no sábado, dia 25, às 11 h, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, é programa obrigatório para aqueles que gostam da música, e, por ventura, não estiveram no Auditório ontem.
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