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Mostra contracultural em São Paulo


"Vida Louca, Vida Intensa - Uma Viagem Pela Contracultura", projeto delirante do amigo Eduardo Beu em parceria com o Sesc Pompéia (Rua Clélia, 93, Pompéia 11/3871-7700), teve abertura para convidados ontem e a partir de hoje pode ser consumido pelo público em geral. A vasta programação conta com mostras de cinema, seminários, performances, shows musicais e teatro. Amanhã, por exemplo, o grupo suíço Young Gods sobe ao palco e até sábado divide holofotes com os brasileiros Alberto Marsicano Sitar Experience, Júpiter Maçã e Rogério Skylab. A viagem, que tem a movimentação beat como ponto de partida e chega ao pós-punk, vai até o dia 22 de junho.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu