Pular para o conteúdo principal

Monstros



Da criação de monstros (de novo o amor)

Criado o monstro, agora me abraça
Desfaço das vestes, enfim
E danço feito a louca do bairro
Que gira num torpor sem ter fim

Mantido o monstro, agora me assanha
Eu sinto muito, eu quero muito ir além
Me leva às savanas da África
E aos nossos desafetos, o desdém

E eu ouço as vozes que sussurram
Let’s stay together
E eu vejo as luzes que cintilam
Let’s stay together
Letreiro vagabundo que nos diz
Let’s stay together
Creio no reverendo Al Green

Creia

Comentários

Anônimo disse…
Amém!

Saravá! missa lotada, sempre...
tenho fé nessa religião!
te vejo na missa de corpus freaks!

Abraço! irmão

Anderson Rubbo (templo ZL)
RODRIGO CARNEIRO disse…
Com pastores assim, nada nos faltará. Abs querido. 2008 belíssimo para gente.

Postagens mais visitadas deste blog

Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu