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Let's Rock

O quarteto Led Zeppelin em 1973. Foto: Bob Gruen

A exposição Let’s Rock, que abre ao público nesta quarta-feira, 4, na Oca, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, está um assombro. Eu recomendo vivamente. Estive lá ontem na cerimônia de abertura e tive boníssimas sensações. Por exemplo, rever as fotos icônicas de Bob Gruen ampliadas (o Brasil as viu pela primeira vez em 2007, na FAAP). Ter as roupas de Elvis Presley, Jimi Hendrix e dos Mutantes, só para citar alguns heróis, ao alcance das mãos, assim como o contrabaixo em forma de machado de Gene Simmons, do Kiss. Reencontrar tantos amigos queridos. Enfim, muita coisa. Em meio à mostra, os Mickey Junkies são citados em dois momentos. Algo que eu desconhecia completamente. Foi uma grata e emocionante surpresa. Um ato de extremo carinho e atenção da curadoria do evento. Saiba mais aqui.

Ao menos no retrato feito pelo meu amigo Lauro Lisboa Garcia, Debbie Harry, de shortinho jeans desfiado, corre atrás de mim, em Coney Island (NY), em 1977. Foto original: Bob Gruen

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'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu