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Gil Scott-Heron (1949 - 2011)


Morreu um dos meus heróis. Há uns anos, batuquei algo - textinho do qual eu gosto bastante - sobre ele na Folha de S. Paulo. Bem, descanse em paz, Gil. Existir não foi fácil.

Comentários

Camacho disse…
Foi-se outro dos poetas de minha predileção. Mas poeta persiste, é assim que funciona.

Li seu texto na ocasião que 'faiô' o show do Sesc e o achei de extrema categoria, aprendi pouco mais sobre o mestre.

A dor e o abraço da afinidade.
rodrigo carneiro disse…
Forte abraço, Camacho!

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu