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Hoje



Como diz a matéria da revista CemporcentoSkate, que está nas bancas, 2011 marca os 20 anos de fundação dos Mickey Junkies – ainda que tenhamos ficado separados durante uma década, entre 1997 e 2007. Iremos comemorar a efeméride de algum modo. No decorrer dos próximos 11 meses, podem vir por aí o registro de novas canções (um disco?), documentário, shows temáticos ou apenas um brinde com guaraná Crush no estúdio onde terapeuticamente ensaiamos uma vez por semana. Não sabemos ao certo o que vamos fazer, porém, faremos. Afinal, sobreviver ao rock’n’roll subterrâneo é uma conquista (ou uma maldição; quem sabe, não é mesmo?). O fato é que a apresentação desta segunda-feira no D-Edge é o primeiro dos eventos comemorativos dos 20 anos. Além de nossa aparição numa das pistas da casa noturna, a noite contará também com as discotecagens de alguns comparsas da estirpe de Clemente (Inocentes), Carlos Carah, Mário Bortolotto, Pedrinho Dubstrong, entre outros. Eu vou estar lá. Refaço aqui o convite aos senhores.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu