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As Judas

As nova-iorquinas do Judas Priestess: tributo inusitado

Radicado em Nova York há vários anos, meu querido Eduardo Thadeus Mussi, o Duzumba, avisa que vai assistir ao lendário grupo Pentagram no Europa Club de Greenpoint, no Brooklyn (ah, que saudade do Brooklyn), nesta quinta-feira, 6 de janeiro. Toda a sutileza do doom metal vai dar o tom ao espetáculo. Mas o que mais me chamou a atenção é uma das bandas que dividirá o palco com o Pentagram: um grupo cover do Judas Priest formado só por garotas, com uma vocalista que atua também em projetos de soul music. O nome? Judas Priestess. Gostei da ideia.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu