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Um início



“Salve! Não, não, senta. Senta. Para sair legal, senta. Então tem que dançar, dançando. Dançando”

Do início de A Tábua de Esmeralda, disco lindamente cometido por Jorge Ben em 1974.

Comentários

mauricio disse…
de passagem.tb sempre me liguei nesse início.
rodrigo carneiro disse…
o disco é inacreditável e o começo já diz muito da maluquice que se seguirá. "quem vai ser papai? menina mulher da pele preta"
Anônimo disse…
Adoro ! O Jorge Ben que ainda não tinha se corrompido !! Parabéns pelo blog !
rodrigo carneiro disse…
Valeu, Carla. Obrigado pela visita.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu