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Procurando Ana Mazzotti

Capa do álbum de 1974 de Ana Mazzotti

Estou chocado com um dos discos que escutei em companhia dos queridos Rodrigo Brandão e Yellow-P na noite deste sábado. Trata-se de Ninguém vai me segurar, lançado por Ana Mazzotti (1950 – 1988) em 1974. Voz envolvente, levadas funkeadas com acento finérrimo da música instrumental brasileira, letras bastante singulares e outras coisas lindas – tem participação do professor Laércio de Freitas em duas composições, "Roda mundo" e "Canto de meditação", por exemplo. Bom, a mulher é incrível e gostaria de dividir com vocês o meu espanto. Minha caça a esse disco começou há algumas horas. Tentem capturar também.

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'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu