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Sobre a gira


Noites de luminosidade intensa as proporcionadas pela gira do combo Outros barato/Verso q voa. Ladeado de uma gente talentosa, original, senhora de si e, principalmente, generosa, visitei - entre os dias 20 e 27 juninos - os palcos do Sesc Ribeirão Preto, Sesc Pinheiros e Sesc Campinas, munido exclusivamente de poesia. Agradeço muitíssimo a Rodrigo Brandão aka Gorila Urbano, Thiago França, Juçara Marçal, Belma Ikeda, M.Takara, Tulipa Ruiz, Mel Duarte, Camila Miranda, Guilherme Granado, Marcos Gerez, Luiza Romão, Edgar, Robson Selectah, Thomas Rohrerr, Ricardo Pereira, Leandro Archela, Tiago Nicolas, Cezar Vasconcelos, Camilo Bonfanti e Rafa Carvalho pela companhia. E todo amor a cada um que esteve conosco nas plateias tão lindas. Foto: Bernardo Guerreiro

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu