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Nesta semana


Nesta semana terá início a décima primeira edição do In-Edit Brasil. Em meio às diversas produções apresentadas pela minha adorada mostra audiovisual, figura o documentário "Guitar Days – An Unlikely Story of Brazilian Music", de Caio Augusto Braga, que traz depoimentos de personagens do indie rock nacional e estrangeiro acerca do peculiar fenômeno ocorrido no rock brasileiro do século passado. Entre os entrevistados estão integrantes das bandas Maria Angélica, Pin Ups, Second Come, Killing Chainsaw, Mickey Junkies e PELVs; os saudosos Kid Vinil e Carlos Eduardo Miranda, e os internacionais Thurston Moore (Sonic Youth), Mark Gardener (Ride), Stephen Lawrie (The Telescopes), além do jornalista que cunhou o termo “grunge”, Everett True. O fillme, duplamente vencedor no Festival Prêmio Latino del Cine y La Música de Marbella, na Espanha, em 2018, nas categorias documentário e direção, estreia na terra em transe no Cinesesc (15/6, 15h), Cine Olido (18/6, 15h) e Centro Cultural São Paulo (22/6, 16h). Qual absurdo estarei eu dizendo no frame acima (risos)? Saberei nas exibições. Eis a programação completa.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu