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Polícia e bandeira preta


Bicho pegando nas manifestações de rua em São Paulo e em outros Estados da federação. Nessa toada, vejo a imagem acima e lembro de, por volta de 1815, tê-la impressa em uma camiseta. Serviço de serigrafia providenciado pelo mestre Marcos Takahara, o Marcão, autor também de diversos motivos punk/hardcore pintados à mão. Um dos grandes artistas do nosso "faça você mesmo".

A imagem, vocês sabem, é criação de Raymond Pettibon, responsável pela identidade gráfica do Black Flag. O primeiro episódio da série “The Art of Punk”, dirigida por Bryan Ray Turcotte e Bo Bushnell, disseca a lendária parceria entre eles. Assistam.


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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu