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Zeroum e os discos do Yupo



Meu chapa Paulo Beto, o Anvil FX (com quem tive o prazer de regravar a faixa “Alguma coisa vai dar” para o tributo ao Fellini, Isso não é exatamente uma reverência, que, reza a lenda, sai em setembro; mais detalhes em breve), avisa que sua banda Zeroum inicia mini temporada, aos sábados, no Otto Bistrot. O convidado de hoje é o Miguel Barella, guitarrista e amigo que a gente cultua desde os tempos em que o homem militava em grupos como Agentss, Voluntários da Pátria e Akira S e as Garotas que Erraram. Foi aluno do Robert Fripp, do King Crimson, por exemplo. Caso muito sério o Barella. Fora a música que banda e convidado vão praticar no palco, outro atrativo da noite será a sedutora banca de vinis do grande Yupo. O conheci há pouco, por intermédio do PB, e graças a ele já figuram em minha coleção alguns discos incríveis. Sugiro que os senhores levem alguns reais a mais para sair do bistrot com um sorriso ainda mais largo na cara. O acervo do Yupo também pode ser encontrado no endereço abaixo.

Comentários

... disse…
Importante é a presença!
Saudações Binárias!

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu