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Jair solo

O cantor e compositor Jair Naves, que acaba de lançar o primeiro EP solo

Depois do final do Ludovic, o grande Jair Naves ressurge com produção solo. O EP Araguari é o primeiro registro dessa nova fase. "Como eu me defendo desse sentimento de inadequação/Que me destrói por dentro, pro qual eu não vejo explicação?/Bandeira a meio mastro, um afago áspero, a voz do cantor/Eu criei um certo faro para esse tipo de enganador/(Graças a você)", diz ele na faixa "Araguari II (Meus Dias de Vândalo)". Bonito, viu.

Comentários

Flávio Vajman disse…
O Ludovic era uma das bandas que eu mais gostava de ouvir na Juke Joint, Rodrigo. Vale a pena conferir esse trampo solo. Abraço!
rodrigo carneiro disse…
Shows do Ludovic eram incríveis, né? E esse trabalho solo é coisa fina. O cara é um talento. Abração.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu