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Na pegada


Há algumas semanas eu e meu parceiro Erico Birds estivemos nos estúdios da 89FM - A Rádio Rock para registrar a nossa participação no "Pegadas de Andreas Kisser", programa apresentado pelo mítico guitarrista do Sepultura e seu filho, Yohan – uma honraria. A transmissão ocorreu no último domingo, 18, às 19h. Em agradável compromisso jornalístico, as entrevistas com as atrações do Festival Batuque 2016 para um especial de TV (Yo, equipe da Fuego Digital!), não pude ouvir a edição. Estou fazendo isso agora que a conversa está disponível nos arquivos da rádio no SoundClound. A partir do segundo bloco, nós falamos, entre outras, dos Mickey Junkies, de amor e do novo álbum, "Since You've Been Gone". Quatro das nossas canções foram gentilmente executadas. Teve sorteio de "marmita" e tudo mais. Quem abre os trabalhos é o grande Bento Araujo, criador do Poeira Zine e autor do excelente livro “Lindo Sonho Delirante: 100 discos psicodélicos do Brasil (1968 – 1975)” – agradeço muitíssimo pelo exemplar, Bento; como diriam os antigos, “tá na mente, brother”. Sugiro a audição, amigos.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu