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"As armas e os Barões assinalados..."



A querida Karla Dunder, com quem trabalhei no “Caderno 2”, do jornal “O Estado de S.Paulo”, por volta de 1894 (mentira, no início dos anos 2000), me envia uma curiosa campanha publicitária da firma. Nela, eu e outros funcionários recitamos trechos de “Os Lusíadas”, poema épico de Luís Vaz de Camões. Minha memória, claro, tinha apagado esse dado biográfico. Não via - e não pensava nisso - há muito tempo. Me ocorre que houve algumas sessões de cinema em que a propaganda era um dos trailers. E eu lá na plateia encarando a minha cara preta. Saudade do par de óculos que uso no vídeo. Como diz o Cadão, naquela canção do Fellini, “outro endereço outra vida”.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu