O maestro Letieres Leite, em Salvador, na Bahia
"Negros longe do afrobeat é um fato, isso merece uma boa discussão, um entendimento. Acontece no Rio e em São Paulo, aqui em Salvador menos. O pessoal que produz o afrobeat de Salvador está na periferia, vem do final da década de 70, num bairro da Liberdade, em Salvador, onde tiveram alguns músicos. É ao contrário de São Paulo onde só a classe média teve acesso à música afro, porque as informações estão circulando dentro desse ambiente virtual, então as pessoas privilegiadas no acesso à internet conhecem primeiro", diz o maestro Letieres Leite, um dos gigantes da música afrobrasileira, em entrevista concedida a Guilherme Xavier Ribeiro, do Portal MTV. Sugiro a leitura.
Enquanto eu lia os dizeres do maestro, lembrei de um parágrafo batucado por mim: "Sim, houve um longo processo para que os modernos, ligados ao indie rock e fãs dos norte-americanos do Vampire Weekend, por exemplo, pudessem declarar seu amor à África e aos ritmos que por lá fervilham sem serem ridicularizados – isso já aconteceu, acreditem."
Trata-se de um trecho do artigo 'A (re) descoberta da África: música do continente africano mobiliza novos ouvintes', publicado no início do ano passado pelo Opera Mundi. Ei-lo aqui, no replay.
"Negros longe do afrobeat é um fato, isso merece uma boa discussão, um entendimento. Acontece no Rio e em São Paulo, aqui em Salvador menos. O pessoal que produz o afrobeat de Salvador está na periferia, vem do final da década de 70, num bairro da Liberdade, em Salvador, onde tiveram alguns músicos. É ao contrário de São Paulo onde só a classe média teve acesso à música afro, porque as informações estão circulando dentro desse ambiente virtual, então as pessoas privilegiadas no acesso à internet conhecem primeiro", diz o maestro Letieres Leite, um dos gigantes da música afrobrasileira, em entrevista concedida a Guilherme Xavier Ribeiro, do Portal MTV. Sugiro a leitura.
Enquanto eu lia os dizeres do maestro, lembrei de um parágrafo batucado por mim: "Sim, houve um longo processo para que os modernos, ligados ao indie rock e fãs dos norte-americanos do Vampire Weekend, por exemplo, pudessem declarar seu amor à África e aos ritmos que por lá fervilham sem serem ridicularizados – isso já aconteceu, acreditem."
Trata-se de um trecho do artigo 'A (re) descoberta da África: música do continente africano mobiliza novos ouvintes', publicado no início do ano passado pelo Opera Mundi. Ei-lo aqui, no replay.
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