Capas dos álbuns dos Inocentes presentes no box-set da Warner
Tem texto meu, sucinto, mas de coração, na edição comemorativa de 25 anos de Pânico em SP, EP lançado pelos Inocentes em meados dos anos 1980, que a Warner Music acaba de fazer chegar às lojas. Além dos petardos originais, o álbum conta também com novas faixas registradas neste ano da graça de 2011 (“As verdades doem”, “Violência e paixão”, “Velocidade indefinida”, “Rota de colisão”, “Vermes” e ”A face de Deus”) . A companhia de discos relançou ainda os outros dois trabalhos produzidos pela banda durante a vigência do contrato: Adeus Carne (1987) e Inocentes (1989). Eis o batuque que integra o projeto gráfico da reedição.
Quando do lançamento em 1986, “Pânico em SP” gerou controvérsia. Os Inocentes, que praticamente inauguraram o punk à brasileira, eram a primeira banda do gênero no país a assinar com uma multinacional. A imprensa especializada teceu loas. E a ortodoxia da movimentação tupiniquim criticou, mas teve que lidar com a veracidade de canções poderosas. Obras que ficariam impressas na memória afetiva daqueles que têm o verniz das ruas. A faixa-título, aliás, é um dos hinos não-oficiais da cidade de São Paulo. Hoje, os senhores/garotos do subúrbio, vivíssimos, dão uma olhadela ao passado, e, o melhor, seguem na lida criativa. Ainda relevantes. Basta ouvir este registro para crer. Sorte a nossa testemunhar a trajetória de personagens tão marcantes.
(Rodrigo Carneiro)
Tem texto meu, sucinto, mas de coração, na edição comemorativa de 25 anos de Pânico em SP, EP lançado pelos Inocentes em meados dos anos 1980, que a Warner Music acaba de fazer chegar às lojas. Além dos petardos originais, o álbum conta também com novas faixas registradas neste ano da graça de 2011 (“As verdades doem”, “Violência e paixão”, “Velocidade indefinida”, “Rota de colisão”, “Vermes” e ”A face de Deus”) . A companhia de discos relançou ainda os outros dois trabalhos produzidos pela banda durante a vigência do contrato: Adeus Carne (1987) e Inocentes (1989). Eis o batuque que integra o projeto gráfico da reedição.
Quando do lançamento em 1986, “Pânico em SP” gerou controvérsia. Os Inocentes, que praticamente inauguraram o punk à brasileira, eram a primeira banda do gênero no país a assinar com uma multinacional. A imprensa especializada teceu loas. E a ortodoxia da movimentação tupiniquim criticou, mas teve que lidar com a veracidade de canções poderosas. Obras que ficariam impressas na memória afetiva daqueles que têm o verniz das ruas. A faixa-título, aliás, é um dos hinos não-oficiais da cidade de São Paulo. Hoje, os senhores/garotos do subúrbio, vivíssimos, dão uma olhadela ao passado, e, o melhor, seguem na lida criativa. Ainda relevantes. Basta ouvir este registro para crer. Sorte a nossa testemunhar a trajetória de personagens tão marcantes.
(Rodrigo Carneiro)
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