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Músico que corteja as sombras


O Jotabê Medeiros falou com o Tricky dia desses. A entrevista foi publicada nesta quarta-feira no Caderno 2, de O Estado de S.Paulo. Grande Tricky. Ao ler o escrito do Jotaço, lembrei de ter encontrado o artista inglês certa feita em um clube de Miami, durante uma das edições da Winter Music Conference. Ele discotecaria na noite seguinte em uma festa secreta. Evento, digamos, inusitado. Por não saber o endereço ao certo, me deu o próprio número de telefone. Durante o dia, liguei e meu nome foi gentilmente colocado na lista de convidados. Tomei o táxi, alucinando estar num episódio de Miami Vice. Cheguei ao local. Disse ter sido convidado pelo Tricky. A hostess sorriu. Atravessei a porta e, bom, deixa pra lá.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu