Thom Yorke durante o show em São Paulo. Foto: Amanda Louzada
Início de expediente aqui na firma e o técnico de som Alê Souza diz que já pode morrer em paz. Já o diretor de arte Duca Mendes afirma que até a noite de ontem era um, hoje outro. “Todos os questionamentos dos últimos 13 anos foram resolvidos com o cara fazendo assim”, afirma, enquanto imita os trejeitos atormentados de Thom Yorke, do Radiohead. É, rapazes, foi mesmo uma bela noite.
Agora, o entorno do festival Just a Fest, que também propiciou performances digníssimas do Kraftwerk e Los Hermanos na Chácara do Jockey, em São Paulo, bem que podia ser mais condizente com o preço cobrado pelos bilhetes, né? Trapalhadas com a retirada de ingressos, falta de sinalização adequada, trânsito monstro, estacionamento impraticável, filas quilométricas nos caixas, banheiros de amedrontar, transporte público e privado inexistentes, uma única saída para escoar 30 mil cabeças, entre outras, foram de deprimir. Não dá para aceitar um tratamento desses. Lembrei dos versos de Admirável Gado Novo, do mestre Zé Ramalho: "Eh, ôô, vida de gado/Povo marcado, ê/Povo feliz,..."
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