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Uma entrevista



"A única participação vocal e lírica do disco que é o Rodrigo Carneiro, que é vocalista de uma banda de rock de São Paulo chamada Mickey Junkies e que é meu amigo de muito tempo, começou comigo no spoken word também. E aí a gente combinou: 'Carneiro, na hora que eu lançar tal texto, significa que o próximo é o seu'. E depois do Carneiro lançar o dele, eu vou lançar um verso dentro do mesmo tema e a gente entende que se encaminha para o final. Foi só isso", diz Rodrigo Brandão em bela entrevista concedida a Rui Miguel Abreu, do site português "Rimas e Batidas". Leia aqui.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu