Conheci muito psicopata em meio à movimentação punk oitentista. E figuras espetaculares também. Uma delas é o Paulão. Ignoro seu atual paradeiro. Talvez faça uns 30 anos desde a última vez em que o vi. Espero sinceramente que esteja bem. Pois é alguém que exerceu uma influência extremamente positiva naquele contexto peculiar. Era ele, como se dizia na época, um punk das antigas. Testemunha ocular do início da estética em São Paulo - diga-se, no Brasil. Frequentador dos primeiros sons de fita (festas ao som de fitas cassete) nos bairros periféricos, da estação São Bento do metrô, da loja Punk Rock Discos etc. Mas não se valia disso para menosprezar os novatos da minha geração. Pelo contrário, dividia o que vivera sem ostentação veterana. Morava sozinho num sobrado próximo ao Cemitério da Lapa. Ladeado por uma espantosa coleção de LPs, compactos sete polegadas e fitas VHS. Em seu gigantesco acervo, títulos punk e hardcore destacavam-se. Eram muitos. Porém, havia outros estilos de rock....
Samplers literários, produções próprias, citações de terceiros e quartos, autopromoção desavergonhada, convites irrecusáveis, beijos roubados, blablablás, terrorismo esporte fino e outros delírios num blog de Rodrigo Carneiro, seu criado