Pular para o conteúdo principal

"Guitar Days"


O documentário Guitar Days - An Unlikely Story Of Brazilian Music, de Caio Augusto Braga, venceu as categorias "melhor documentário" e "melhor direção de documentário" no Festival Prêmios Latino del Cine y la Música da Espanha. A cerimônia de premiação será em Marbella, na noite de 15 de setembro. Além disso, a produção foi selecionada para o Festival Mimo de Cinema 2018, que acontece em novembro. Será a avant-première do filme no Brasil, que tem lançamento programado pra março/abril do ano que vem. O festival de música e cinema é realizado em Paraty, Rio de Janeiro, São Paulo e Olinda. Em breve, a organização divulga em quais dessas cidades o longa-metragem será exibido. Na imagem, os Mickey Junkies, o coprodutor Magoo Félix e o diretor Braga nos bastidores da gravação do depoimento da banda, na minha casa. Foto: Marco Antonio Pereira

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu