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De um lado, as palavras; do outro, os traços


"De um lado, as palavras de Rodrigo Carneiro; do outro, os traços de Diego Gerlach. Assim é 'Barítono', salpicado pelas ilustrações cabulosas do artista gaúcho. Caso você ainda não conheça o trabalho do Gerlach, segue aqui um breve resumo do que ele anda aprontando: Diego Gerlach (São Leopoldo, 1981) é quadrinista, ilustrador e tradutor. Começou a publicar de modo independente em 2009, e desde então já participou de inúmeras antologias de quadrinhos nacionais e internacionais. Comanda o selo de quadrinhos Vibe Tronxa Comix, por meio do qual publica as suas histórias, bem com a de outrxs autorxs, em zines e revistas. Foi um dos membros fundadores do coletivo de arte e design Máfia Líquida (2007-2017), e em 2018 lançou (em parceria com a artista visual Pauline Crais) a marca de camisetas serigrafadas Estylo Rude. Em 2017, foi convidado a participar da primeira edição da revista Baiacu, editada por Angeli e Laerte. Saiba/veja mais aqui", informa a editora Terreno Estranho.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu