E o documentário Time Will Burn segue proporcionando alegria aos envolvidos. Tantas emoções, como diria o rei Roberto. Após fazer bonito em mostras cinematográficas importantes do território nacional, In-Edit Brasil, No Ar Coquetel Molotov e Mimo, por exemplo, nesta semana a produção atravessa o Oceano Atlântico e chega ao MIL - Lisbon International Music Network, para três sessões dentro da programação do festival. No ano passado, em entrevista ao Scream & Yell, o querido Marcelo Costa quis saber como era estar na tela grande. "Quando demos os nossos depoimentos aos diretores, Marko Panayotis e Otavio Sousa, não tínhamos ideia de que seríamos, digamos, estrelas do filme. Assistir ao resultado final foi, do ponto de vista emocional, bastante intenso. Trata-se, ao mesmo tempo, de um capítulo da história da música brasileira sendo retratado – num país que tem inúmeros problemas com relação à sua própria memória – e um recorte da nossa juventude, de fortes laços de amizade. Diante das exibições do filme, outros se (des)organizavam na minha cabeça. Gente que partiu, pirou, as primeiras paixões, os discos. Toda uma gama de sentimentos. É uma honra – e uma choradeira brava – participar de algo dessa natureza. 'Jovens, envelheçam', aconselhava o Nelson Rodrigues. Pois bem", disse eu. Reafirmo agora. Viva o documentário. Boa viagem.
E o documentário Time Will Burn segue proporcionando alegria aos envolvidos. Tantas emoções, como diria o rei Roberto. Após fazer bonito em mostras cinematográficas importantes do território nacional, In-Edit Brasil, No Ar Coquetel Molotov e Mimo, por exemplo, nesta semana a produção atravessa o Oceano Atlântico e chega ao MIL - Lisbon International Music Network, para três sessões dentro da programação do festival. No ano passado, em entrevista ao Scream & Yell, o querido Marcelo Costa quis saber como era estar na tela grande. "Quando demos os nossos depoimentos aos diretores, Marko Panayotis e Otavio Sousa, não tínhamos ideia de que seríamos, digamos, estrelas do filme. Assistir ao resultado final foi, do ponto de vista emocional, bastante intenso. Trata-se, ao mesmo tempo, de um capítulo da história da música brasileira sendo retratado – num país que tem inúmeros problemas com relação à sua própria memória – e um recorte da nossa juventude, de fortes laços de amizade. Diante das exibições do filme, outros se (des)organizavam na minha cabeça. Gente que partiu, pirou, as primeiras paixões, os discos. Toda uma gama de sentimentos. É uma honra – e uma choradeira brava – participar de algo dessa natureza. 'Jovens, envelheçam', aconselhava o Nelson Rodrigues. Pois bem", disse eu. Reafirmo agora. Viva o documentário. Boa viagem.
Comentários