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Mostrando postagens de dezembro, 2016

Feliz ano novo

Seria uma afronta desejar Feliz Ano Novo? Creio que não. Assim sendo, felicidades múltiplas, senhoras e senhores. Saúde, dinheiro, amor, o pacote inteiro de realizações. Sabe-se que nada vai mudar com o badalar da meia-noite, mas a simbologia sempre cai bem. Nossas lacunas arquetípicas são, ao menos durante a queima de fogos, preenchidas. E, a exemplo do que tenho afirmado por aí, com a maturidade, eu fui tomado de um enorme otimismo – resultado, é claro, de uma constante negociação interna. Otimismo de fachada? Quase isso. No entanto, ele está em pauta, na ordem do dia, sendo trabalhado com assiduidade (Pollyana, minha nova amiga invisível, um beijo, viu). E outra: “dois mil e 'dezessexy'” me parece algo mais simpático do que “dois mil e desespero”. Sigo na torcida, até para desafinar o coro dos analistas econômicos, por melhorias – que encontremos as agulhas no palheiro para que elas aconteçam de fato. E sobre a imagem que ilustra o post, um esclarecimento: continuo abstêmio....

Na pegada

Há algumas semanas eu e meu parceiro Erico Birds estivemos nos estúdios da 89FM - A Rádio Rock para registrar a nossa participação no "Pegadas de Andreas Kisser", programa apresentado pelo mítico guitarrista do Sepultura e seu filho, Yohan – uma honraria. A transmissão ocorreu no último domingo, 18, às 19h. Em agradável compromisso jornalístico, as entrevistas com as atrações do Festival Batuque 2016 para um especial de TV (Yo, equipe da Fuego Digital!), não pude ouvir a edição. Estou fazendo isso agora que a conversa está disponível nos arquivos da rádio no SoundClound. A partir do segundo bloco, nós falamos, entre outras, dos Mickey Junkies, de amor e do novo álbum, "Since You've Been Gone". Quatro das nossas canções foram gentilmente executadas. Teve sorteio de "marmita" e tudo mais. Quem abre os trabalhos é o grande Bento Araujo, criador do Poeira Zine e autor do excelente livro “Lindo Sonho Delirante: 100 discos psicodélicos do Brasil (1968 – 1975...

Os 30 anos de "Pela Paz em Todo Mundo"

“Uma das minhas maiores glórias como crooner foi ter dividido o palco com o saudoso Redson em duas ocasiões especialíssimas". É o que eu digo no início do meu depoimento ao valoroso site Sounds Like Us. “Pela Paz em Todo Mundo”, o impactante álbum do Cólera, lançado há 30 anos, é tema de um oportuno especial. Leia aqui .

"As armas e os Barões assinalados..."

A querida Karla Dunder, com quem trabalhei no “Caderno 2”, do jornal “O Estado de S.Paulo”, por volta de 1894 (mentira, no início dos anos 2000), me envia uma curiosa campanha publicitária da firma. Nela, eu e outros funcionários recitamos trechos de “Os Lusíadas”, poema épico de Luís Vaz de Camões. Minha memória, claro, tinha apagado esse dado biográfico. Não via - e não pensava nisso - há muito tempo. Me ocorre que houve algumas sessões de cinema em que a propaganda era um dos trailers. E eu lá na plateia encarando a minha cara preta. Saudade do par de óculos que uso no vídeo. Como diz o Cadão, naquela canção do Fellini, “outro endereço outra vida”.

Nesta quinta, 08