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São tantas emoções, né, Roberto?


Zé Antonio Algodoal (Pin Ups), eu, Flavio Eduardo Cavichioli (Pin Ups), Rodrigo Koala (Hateen) e Alf (Supergalo e Rumbora), banda formada especialmente para o encerramento da oitava edição do In-Edit Brasil, Cinemateca Brasileira (SP), setembro de 2016. Foto: Patty Fang

De foto na coluna da Mônica Bergamo, na "Folha de S.Paulo", à estreia e a repercussão do documentário "Time Will Burn" e lágrimas diante de, por exemplo, produções sobre Leonard Cohen e Mavis Staples, passando pelo show de encerramento do In-Edit Brasil, eu, como naquela canção do Roberto, vivi toda a importância das emoções, tantas delas, nos últimos dias. E que dias. A propósito da apresentação do domingo, 18, toda reverência aos amigos de tempos imemoriais Zé Antonio Algodoal, Rodrigo Koala, Flavio Eduardo Cavichioli e os novos brothers Leonardo Scriptore e Alf, a banda formada especialmente – literalmente no susto - para a ocasião (e um salve imenso aos companheiros do Killing Chainsaw e Second Come, que infelizmente não puderam estar presentes). Quero agradecer também aos guerreiros Marcelo Aliche e Leonardo Kehdi, diretores do festival, pela persistência e pela sofisticação curatorial (O Aliche me apresentou ao Tony Palmer, que gigante). Aos que lotaram as salas de exibição do filme (que, aliás, estará nas programações cinematográficas dos festivais No Ar Coquetel Molotov, em Recife, e MIMO, no Rio de Janeiro), aquele abraço – a exibição derradeira no In-Edit acontece nesta quarta-feira, às 19h30, no Spcine Olido. Poderia me estender nos parágrafos, listando tudo e todos, mas textão aqui não pode, né? Hahah. O resumo da ópera, portanto, é esse. Temos aqui algumas fotos que dizem muito. Ah, escrevo ao som do que será o disco novo dos Mickey Junkies, “Since you’ve been gone”, produzido pelo fenomenal Michel Kuaker, que mandou um link da última mixagem para a avaliação do quarteto. Está bonito, viu!? O lançamento é em novembro próximo. Mais informações em breve. É isso, amigos: entre o passado, o presente e o futuro é noise na fita. Stay tuned for more rock 'n' roll.

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