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Riachão, que figura

O sambista Riachão, que acaba de lançar um novo álbum. Foto: Patricia Ribeiro

Na sexta-feira, 22, eu conversei com o cantor e compositor Riachão, de admiráveis 92 anos. "O cronista musical da cidade", como diziam a respeito dele os radialistas da Bahia, nos idos das décadas de 1930 e 1940. Com produção da Fuego Digital, a entrevista, registrada horas antes do belo show de lançamento do álbum "Mundão de ouro", no SESC Pompeia, fará parte de um futuro programa a ser exibido pelo SESCTV. Que figura o Riachão. Que figura.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu