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Ao rei


A título de registro, gosto muito de Roberto Carlos e cada trapalhada ditatorial do famoso parceiro de Erasmo me é especialmente indigesta. Falo isso pois revi ontem "Uma noite em 67" (2010), ótimo documentário de Renato Terra e Ricardo Calil – lá está o jovem artista radiante, dono de um magnetismo intenso -, e, assim que a exigência de recolhimento do mercado do recém-lançado "Jovem guarda: moda, música e juventude", dissertação de mestrado de Maíra Zimmermann, veio à tona, lembrei de uma sequência de "Pixote: a lei do mais fraco" (1981), de Hector Babenco. Pô, censura não, meu rei.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu