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Esquenta



Como dizem os jovens, façamos um "esquenta" para a apresentação que a formação clássica do Bad Brains, banda amada, idolatrada, salve, salve, faz nesta sexta em São Paulo. Em 2008, eu, à época editor-chefe do Showlivre.com, conversei com eles. O vocalista original, o excêntrico mestre HR, não estava na ocasião. Quem deu as caras por aqui foi o boa-praça e cantor de responsa Israel Joseph-I, que gravou com eles o álbum "Rise", de 1993 – o que se viu no palco, aliás, foi lindo. Na entrevista, o guitarrista Dr. Know me disse que o Bad Brains não é uma banda, e sim um conceito que extrapola os indivíduos envolvidos nele. Bom, eis aí a reportagem do período para aquecer. Nos vemos no show logo mais, né?

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu