Lembro de ter ficado extremamente chocado com a audição de “Grave new world”, disco lançado pelo Discharge em 1986. A princípio, eu era um moleque punk/hardcore ortodoxo e tinha a referência dos primeiros anos da banda inglesa. Pra minha surpresa, o álbum que acabara de chegar às minhas mãos era... heavy metal. E havia toda aquela idiotice de tensões entre as chamadas tribos urbanas. Os anos 1980 foram bem complicados nesse sentido. Nas ruas, a patrulha “ideológica”/auditiva era a regra. Ainda que eu apreciasse, às escondidas, grupos pós-punk e dark – que era como se denominavam de modo atrapalhado as produções “góticas”, cold wave e afins -, só fui entender de fato a estética headbanger um pouco mais tarde. E olha que o Kiss, responsável pela minha iniciação ao universo rock’n’roll quando criança, sempre foi uma das bandas de cabeceira. Equações oitentistas.
Lembro de ter ficado extremamente chocado com a audição de “Grave new world”, disco lançado pelo Discharge em 1986. A princípio, eu era um moleque punk/hardcore ortodoxo e tinha a referência dos primeiros anos da banda inglesa. Pra minha surpresa, o álbum que acabara de chegar às minhas mãos era... heavy metal. E havia toda aquela idiotice de tensões entre as chamadas tribos urbanas. Os anos 1980 foram bem complicados nesse sentido. Nas ruas, a patrulha “ideológica”/auditiva era a regra. Ainda que eu apreciasse, às escondidas, grupos pós-punk e dark – que era como se denominavam de modo atrapalhado as produções “góticas”, cold wave e afins -, só fui entender de fato a estética headbanger um pouco mais tarde. E olha que o Kiss, responsável pela minha iniciação ao universo rock’n’roll quando criança, sempre foi uma das bandas de cabeceira. Equações oitentistas.
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