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Acesso


Thaíde e Marcelinho Back Spin na capa do livro "Hip Hop: Cultura de Rua"

Só mesmo Rodrigo Brandão pra dar fim à minha infrutífera busca pelo livro “Hip Hop: Cultura de Rua” (2011), de Kaseone e Raul Dias. O presentaço ganho do Brandão se materializou após o meu relato de meses de caça ao tesouro. O fato é que eu já tinha desistido da possível aquisição deste que é o registro iconográfico dos primórdios do hip hop em São Paulo. Uma excelente publicação que merecia ser mais facilmente encontrada. Acesso, rapaziada. A palavra de ordem é acesso.
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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu
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