Pular para o conteúdo principal

Aniversário

Via Correios, “Afetos sísmicos” chegou às minhas mãos em novembro de 2022 – a sensação de abrir uma correspondência com algo de própria lavra é indescritível. Criança de um ano de idade, o livro me proporcionou – e seguirá proporcionando - inúmeras alegrias. Agradeço muitíssimo a quem embarcou na batucada. E, em meio aos trabalhos iniciais do vindouro terceiro volume, desejo um feliz aniversário à publicação roxa. Tanto ela quanto o irmão mais velho, “Barítono” (2018), estão disponíveis no site da minha editora predileta, a Terreno Estranho, e nas boas casas do ramo. Foto: Marcelo Viegas

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu