Pular para o conteúdo principal

Nesta terça, 03

Nesta terça-feira, 03, às 20h, ocorre o espetáculo "Anvil FX Orchestra apresenta Cosmos de Carl Sagan" no Teatro do Centro da Terra (rua Piracuama, 19, Perdizes), em São Paulo. Sou um dos convidados. "Inspirada no livro de 1980, a orquestra se propõe a criar uma atmosfera imersiva e contemplativa de som e imagem usando fragmentos da publicação do filósofo e cientista. A plateia também participa do espetáculo emitindo sons pré-gravados e criados pela AFXO de seus aparelhos celulares conectados a internet", informa a produção. Além de mim, na narração dos textos, Paulo Beto (idealizador e compositor principal) sintetizadores, sequencer e controle de loops; Bibiana Graeff, voz cantada, piano, acordeon e glocks; Livia Maria, voz cantada, saxofones e flautas; Tatiana Meyer, narração de textos; e Jodele Larcher, videoartista.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu