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Aquele abraço


Quero agradecer as manifestações de leitoras e leitores acerca de “Afetos sísmicos” (2022), meu novo livro. São adoráveis stories, reels, citações em postagens e mensagens diretas. Ações que me confortam sobremaneira. Aproveito, também, pra saudar quem esteve nos três primeiros eventos de lançamento, cada qual com sua potência anímica, ocorridos na Ria Livraria, no Bar do NeCão e na Intercommunal Music - sem contar a sessão de autógrafos improvisada no fim do show mais recente dos Mickey Junkies, no Sesc Belenzinho. Passarinhos me contam que outros agitos relacionados à publicação estão por vir. Aguardemos. Por ora, o volume, com prefácio de Paulo Scott, projeto gráfico de Guilherme Theodoro e fotos de Jorge Lepesteur, permanece disponível nas boas casas do ramo ou no sítio da minha editora predileta, a Terreno Estranho. Aquele abraço, gente. Foto: Nilson Paes

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu