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Neste sábado, 28

Com o auxílio luxuoso de Paulo Beto, digo poemas meus neste sábado, 28, na Intercommunal Music (rua doutor Cesário Mota Jr., 277), em São Paulo. Trata-se de uma sessão de spoken word e experimentação sonora. Um dos grandes artistas da música não convencional brasileira, o fundador do Anvil FX criou bases incríveis e também deve tocar alguns instrumentos ao vivo. O evento tem início às 17h. Nossa performance ocorre por volta das 19h. Ao término dela, autografo “Afetos sísmicos” (2022), lançado pela editora Terreno Estranho. A exemplo do que afirmei em outras postagens, gostaria muitíssimo que você fosse. A entrada é franca. Foto: Johnny Macedo

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu