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Um livro


Neste sábado, 20, às 18h, tem noite de autógrafos de “Memória da Comunidade de Cultura Negra de Osasco”, sétimo livro de meu pai, Ricardo Aparecido Dias, na Escola de Artes César Antonio Salvi (rua Tenente Avelar Pires de Azevedo, 360, Osasco). Na publicação, o autor faz um histórico da presença negra e indígena na região do século XVI aos dias atuais. Além de depoimentos, entrevistas e perfis de personalidades pretas. Érico Birds assina o projeto da capa e Ruben Pignatari, o prefácio.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu