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No ar, "Cores Urbanas"


Elaborei a pauta e conduzi as entrevistas de “Cores Urbanas”, documentário de Duilio Gentilli, que acaba de estrear em meio à programação online do Circuito Sesc de Artes 2021. No registro, quatro artistas de diferentes cidades – Renan ReA, de Santa Isabel; Tchuca, de Arujá; Katia Suzue, de Mairiporã; e Magoo, de Guarulhos – encontram-se para grafitar o muro de uma biblioteca. Antes, durante e pós-pintura, reflexões acerca das próprias trajetórias, do desenvolvimento criativo e da urbanidade. A produção é da Agraa Filmes. Assista. 



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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu