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No "Estação Livre"


O irmão Cássio Laranjeira Pignatari assistiu ao programa Estação Livre, transmitido na noite de sexta-feira, 21, pela TV Cultura, e fotografou a tela no momento da minha participação. Disse eu um poema de acento soul e comentei o impacto de “What’s Going On” (1971), álbum de Marvin Gaye, na História da Arte do século 20. Aliás, o tema da edição era a literatura. E há uma gente preta muito admirada por mim no decorrer dos blocos. Pra quem não acompanhou ao vivo, fica a sugestão.



Comentários

Leksa Sk8 disse…
Posso estar enganado, mas "Escovinha" era um termo mais usado por nós Osasquenses, para se referir aos "Função", que eram os caras do baile Black da época, (algo entre 83 a 87) que usavam tênis Adidas Marathon, doc side Clog e Lê Coc Sportif e que costuravam um couro na barra da calça em formato de triângulo, cortado com gilete dos bancos dos ônibus.

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'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu