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Nesta sexta, 04


Com a palavra, Péricles Cavalcanti: "Os anos 70 foram um dos períodos mais exuberantes na produção de música popular, e os artistas da chamada 'Soul music' foram os responsáveis por alguns dos melhores álbuns dessa “era de ouro” do pop: Stevie Wonder, Marvin Gaye (e por que não incluir Bob Marley, nessa turma sensacional, que gravou no idioma inglês?) e, por aqui, Tim Maia, Cassiano (e por que não, o grande Jorge Benjor?), entre muitos outros.
Isso pra dizer que esse será o assunto principal de minha 'live' no Instagram, nesta próxima sexta-feira, dia 4, às 18:30h, em que terei o prazer de receber, como convidado, um cara muito bacana,
Rodrigo Carneiro
, um verdadeiro especialista no assunto, jornalista, além de cantor, participante de várias formações e projetos musicais e membro da banda “Mickey Junkies”.
Será uma conversa recheada de suingue, surpresas e lindas canções que brotaram lá no fundo do 'soul' de seus autores e cantores. Sejam muito bem-vindos!"

 

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu