Pular para o conteúdo principal

Livro e documentário



Em dado momento de “Escravidão: do primeiro leilão de cativos em Portugal até a morte de Zumbi dos Palmares, volume 1”, o escritor Laurentino Gomes descreve uma das marcantes passagens do documentário “Brasil: DNA África” (2016), de Mônica Monteiro, e avisa que a íntegra do filme pode ser encontrada no YouTube. Havia eu assistido quando da estreia nos cinemas. Lembro de ter sido bastante impactado pelo o que vi. O arquivo disponível na plataforma de compartilhamento de vídeos não está na qualidade adequada. As imagens foram captadas durante uma transmissão televisiva - a produção foi exibida há tempos em um canal por assinatura e, soube, madrugada dessas na TV aberta. Acima, um dos trailers oficiais, em HD. De qualquer forma, livro e documentário, estupendos, são fundamentais para o entendimento de certos processos históricos. Ainda mais nos obtusos dias correntes. Que tempos, que tempos.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu