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Banca


Na semana passada - mais precisamente, a manhã de quarta-feira, 11 -, eu tive a oportunidade de compor a banca avaliadora do Trabalho de Conclusão de Curso de Lucas Lima de Oliveira, aluno de Jornalismo da FAPCOM - Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação, em São Paulo. Apesar de nunca ter visto o estudante na vida, a proposta dele me pareceu auspiciosa. Torcendo para que a intuição estivesse correta, aceitei receber o arquivo em word de “Somos Sucesso: a criação e as transformações na identidade da banda As Mercenarias”. Fiquei aliviadíssimo após a leitura na tela: era um belo material. Quando os exemplares de amostra ficaram prontos, o autor, em rápida visita a minha casa, entregou-me um deles, acompanhado do plano de pesquisa. Novas satisfações. Fotos, projeto gráfico, tudo irretocável. Em suma, ao término da apresentação e das considerações da banca, o projeto foi aprovado com louvor. E, como eu e os professores Fernanda Iarossi e Fábio Ciquini falávamos entre nós, que agora venha a publicação oficial. O livro está pronto pra receber um tratamento de editora e ganhar as ruas.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu