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Três assistidos; um a ver


Ninguém perguntou, mas assisti a “Dave Chappelle: Sticks & stones” (foto), “Alô, privilégio? É a Chelsea”, com Chelsea Handler – ambos de 2019 -, e “Clive Davis: The soundtrack of our lives” (2017), de Chris Perkel, e recomendo vivamente. As três produções chegaram há pouco à Netflix. Soube que “Imagem e palavra” (2018), de Jean-Luc Godard, também figura na plataforma de streaming - algo que o veterano cineasta condena. A ver dia desses.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu