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Neste sábado, 25


Neste sábado, 25, das 16h às 22h, a Editora Terreno Estranho ocupa a casa lado (rua Elias Acras, 97, Guarulhos). Na ocasião, terei a oportunidade de declamar alguns dos meus poemas e autografar exemplares de “Barítono”. Os outros dois títulos da editora - “The Sick Bag Song”, de Nick Cave, e “Jrnls80s”, escrito por Lee Ranaldo - também estarão à venda, com preços especiais. E a discotecagem (em vinil) ficará por conta de Marcelo Viegas, editor da Terreno Estranho. Além disso, a equipe editorial vai preparar playlists lindamente estranhos que serão disparados pelo DJ Spotify. A entrada é franca.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu