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Neste sábado, 30


Sounds Like Us e a Editora Terreno Estranho juntos para a festa de lançamento do livro "Barítono", de autoria de Rodrigo Carneiro, uma das figuras mais queridas, inquietas e importantes da nossa música independente. Rodrigo viveu o punk, o rock, a new wave, o grunge, o indie e, além dos vocais à frente do importante Mickey Junkies, também escreve poesias e contos sobre fragmentos do dia a dia, o amor, encontros e desencontros. A festa vai ser no FFFront (Rua Purpurina, 199, São Paulo), às 19h, com discotecagem nossa. Contamos com a presença de todos vocês. É preciso valorizar e celebrar quem ajudou a manter viva a música que a gente acredita. O evento é GRÁTIS, mas pedimos a todos que levem artigos de higiene pessoal (sabonetes, desodorantes, absorventes, xampu, escovas e pastas de dentes) para que a gente continue ajudando as pessoas em situação de rua que estão precisando desses itens.

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Escovinha ou função, um breve estudo sociológico

'Back in black' (1986), do Whodini; “I’m a ho!” é a quarta faixa do álbum Dia desses, no Facebook, o amigo Neco Gurgel postou uma música do Whodini, a clássica “I’m a ho!”. Nos bailes black de periferia, o refrão da faixa era conhecido e sobretudo cantado como “Desamarrou (e não amarrou)”. Paródias do tipo eram bastante comuns naqueles tempos, final dos anos 1970, começo dos 1980. Na tradução marota da rapaziada, o funk "Oops upside your head", da Gap Band, por exemplo, ficou informalmente eternizada como "Seu cu só sai de ré". Já “DJ innovator”, de Chubb Rock, era “Lagartixa na parede”- inclusive gravada, quase que simultaneamente, por NDee Naldinho, em 1988, como “Melô da lagartixa”. A música do Whodini, lançada em 1986, remete a um fenômeno que tomou as ruas do centro de São Paulo, e periferias vizinhas, antes da cultura hip hop se estabelecer de fato: o escovinha, também chamado de função. Em “Senhor tempo bom”, de 1996, os mestres Thaíde & DJ Hu