Das ruas de Osasco para os palcos do underground paulistano (e brasileiro) e, agora, para as páginas de um livro: a trajetória de Rodrigo Carneiro está entrelaçada com a cena alternativa nacional desde os anos 1990, como frontman da banda Mickey Junkies, mas também atuando como jornalista e, obviamente, aprimorando seus experimentos poéticos por meio de performances de spoken word. Barítono, o seu livro de estreia lançado pela editora Terreno Estranho, reúne em 80 páginas um recorte significativo da sua produção. Nesse volume, Carneiro nos presenteia com versos repletos de referências ao punk, à literatura beat e à cultura pop, mas que também tratam de sexo, sentimentos e fragmentos do cotidiano. O prefácio da obra é assinado pelo escritor Xico Sá, parceiro de boêmia e também de poesia nos Trovadores do Miocárdio, que resume em uma sentença o impacto e o estilo da escrita de Rodrigo: “Que bonito, velho”. Barítono também conta com as ilustrações do gaúcho Diego Gerlach (Vibe Tronxa ...
Samplers literários, produções próprias, citações de terceiros e quartos, autopromoção desavergonhada, convites irrecusáveis, beijos roubados, blablablás, terrorismo esporte fino e outros delírios num blog de Rodrigo Carneiro, seu criado