“As identidades e experiências negras são locais e translocais. Alimentam-se tanto de referências políticas quanto de estéticas que não obedecem às fronteiras dos estados nacionais. As geografias e comunidades de pertencimento podem ser imaginadas e constantemente alargadas. A história dos Panteras Negras não se encerra nos Estados Unidos. Compõe um capítulo importante nas lutas políticas transnacionais desenvolvidas por pessoas negras oprimidas em toda a diáspora em busca de liberdade, poder e autodeterminação. Por isso, permanece viva e presente.”
(Raquel Barreto, trecho final do artigo “Os Panteras Negras e o Brasil: notas sobre uma história da diáspora”. O belo texto da pesquisadora integra o catálogo da estupenda mostra “Todo poder ao povo! Emory Douglas e os Panteras Negras”, em cartaz no Sesc Pinheiros, em São Paulo, até o dia 4 de junho)
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