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Shiva Las Vegas



O Shiva Las Vegas foi o mais maluco projeto musical no qual eu estive envolvido – e olha que na minha, digamos, biografia artística há muita coisa fora da curva. Maluco e honroso. De grupo performático sadomasoquista como convidado especial do nosso show de estreia a ritual xamânico disfarçado de gravação de videoclipe, passando por apresentações no Abril Pro Rock e no Festival de Inverno de Garanhuns – onde, detalhe, fui salvo pelo meu herói Miguel Barella, que, com sua visão além do alcance, detectou um caco de vidro no meu prato. Sim, um caco de vidro na minha prosaica refeição. Uma sorte imensa ter o Miguel ao meu lado durante o almoço no restaurante do hotel – e nem era um estabelecimento, se não me falha a memória, de quinta categoria (consumimos até um sofisticado fondue na noite de chegada. Afinal, era a estação mais fria do ano e estávamos na chamada “Suíça pernambucana"). Enfim, aventuras diversas. “Prenda na minha” (YB) é o EP lançado em 1999. Há algumas semanas, o Alex Antunes, autor das letras e bruxo-responsável pela maluquice, resgatou fotos de uma minitemporada no finado teatro Crowne Plaza, em São Paulo. Curiosamente, eu tinha escutado o disco por aqueles dias. Isso depois de muito tempo. Há nele participações de uma lista de queridos. Otto, Paulo Beto - compositor e produtor de várias faixas -, Eli Mejorado, Bruno Verner, Claudia Lima e Leona Cavalli são alguns deles. Canto “Sadam dance, “Shiva Las Vegas” e “Tua lua”. Vida loka.

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